7 Mar 2017
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Tigela de Poke.
Oi, pessoal! A onda que trouxe uma nova forma de comer peixe cru, desta vez, veio do Havaí, arquipélago localizado no Pacífico. Estamos falando do Poke, que no dialeto local significa “cortar” e dá nome a um dos pratos mais consumidos por ali, com peixes crus cortados em cubos marinados em shoyu e óleo de gergelim e servidos em tigelas com algas, pepino, fatias de cebola e cebolinha.
Dá para dizer que o Poke é um primo do sashimi e ceviche e, pelo frescor e consistência, caiu no gosto dos surfistas, e ganhando novas variações com a introdução de frutas, arroz e massas fritas, invadiu as areias como opção para uma refeição perfeita no pós-praia. E o Poke, há alguns anos, atravessou os mares para conquistar o continente americano, onde as “pokerias” já são realidade e agradam não só os praianos, mas também os descolados de costa a costa, que gostaram de incrementar o prato com outros ingredientes, como a batata chips, molhos e pimenta.
Com essa história, o Poke chegou recentemente ao Brasil com fôlego para conquistar cada vez mais apreciadores. A graça é que cada um pode reinventar, criar um Poke de acordo com as preferências adicionando e combinando ingredientes ao seu gosto. Mais ou menos o que acontece com o temaki. Só que o Poke é servido em uma tigela, assim pode ser temperado com shoyu sem correr o risco do molho escorrer e sujar as mãos.
E por falar em tipos de sushi, os mais puristas, apreciadores do tradicional, podem achar que, pela apresentação, o Poke é uma releitura de um clássico da culinária japonesa, o Tirashi Sushi. No caso, o arroz para sushi (shari) forra um recipiente quadrado ou os fundos de potes de cerâmica e os peixes – cortados finos – ovas, frutos do mar, polvo e algas são dispostos por cima, uma festa para os olhos e para os paladares mais delicados. Já o Poke é mais consistente, a começar com o peixe que é cortado em cubos e marinado e tem sua apresentação mais informal, podendo ser servido até em tigelas transparentes…
Componentes do Tirashi Sushi.
No eixo Rio-São Paulo e também em cidades do Nordeste e do Sul já existem “pokerias” que aproveitaram a maré e prometem fazer sucesso. Mas não é difícil fazer Poke em casa, dá para encarar e, para ajudar você a pegar essa onda, a Sakura desenvolveu receita básica, rápida e simples. Confira aqui.
Até a próxima!