Curiosidades – Blog da Sakura https://blogsakura.com.br É qualidade para toda vida. Wed, 02 Feb 2022 20:47:14 +0000 en-US hourly 1 MYOB As 6 receitas mais práticas, leves e saborosas para o seu verão https://blogsakura.com.br/as-6-receitas-mais-praticas-leves-e-saborosas-para-o-seu-verao/ Wed, 02 Feb 2022 20:47:13 +0000 https://blogsakura.com.br/?p=3947 Pratos fáceis e refrescantes feitos com temperos asiáticos prontos para usar

Com o sol brilhando lá fora, ninguém quer perder tempo na cozinha! Essas receitas combinam a
praticidade dos produtos da Sakura com a refrescância que o verão pede. E o melhor: tudo muito
rápido e fácil de fazer para você poder relaxar e aproveitar o dia!

Salpicão Vegano de Palmito e Missô

Além de ficar pronto super rápido, esse salpicão tem o gostinho picante do Missô Aká, um clássico da
culinária japonesa. Com espaguete de palmito no lugar do frango, esse é aquele acompanhamento
que garante que todo mundo da mesa possa comer!

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Trio de Entradas

O refrescante combo de pão sírio com queijo, presunto, frutas e verduras serve quase como uma refeição completa. As receitas são harmonizadas com o Sakura Premium e para fazer tudo você não gasta nem 20 minutos do seu dia!

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Salada de Missô

É possível que literalmente qualquer prato fique mais gostoso com missô. E você pode tirar a prova aí na sua casa! Essa é a nossa versão de uma salada de batatas econômica e prática que fica incrivelmente saborosa com o Missô Shiro.

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Crostinis Sakura

Quando os amigos estão em casa, a gente gosta de impressionar! E a combinação de shitake com tomate e queijo branco é infalível no quesito paladar. O tempero aqui é o nosso Sakura Light, que deixa a receita menos carregada no sódio.

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Temaki Kin

É claro que nós somos apaixonados por temaki, e fazer o seu próprio em casa é muito mais econômico do que pedir em delivery! O shoyu Sakura Kin na finalização dá um toque surpreendente de aroma e sabor.

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Macarrão Refrescante

Uma receita única com cogumelos, frutas e verduras. E você vai amar o Tempero Caseiro Kenko, uma conserva de cebola, alho, tomate e outros ingredientes que já vem pronta para facilitar a sua refoga!

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Quer mais pratos para experimentar no verão? Acesse nossa seção de receitas aqui.

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Ceia de Natal pelo mundo: conheça as receitas de cada país https://blogsakura.com.br/ceia-de-natal-pelo-mundo-conheca-as-receitas-de-cada-pais/ Fri, 24 Dec 2021 20:08:54 +0000 https://blogsakura.com.br/?p=3934 Tradições irresistíveis que você pode fazer na sua cozinha!

A ceia de Natal brasileira tem seus emblemáticos componentes: a polêmica uva-passa, o salpicão, o panettone, o obrigatório peru e até o pavê (ou pacomê). E hoje vamos levar você a uma volta ao mundo para conhecer outras tradições da refeição mais especial do ano e, quem sabe, se inspirar e experimentar para a sua ceia!

Japão

Com uma pequena parcela cristã da população, o Natal não tem um impacto grande na culinária japonesa. Mas desde a década de 70 uma divulgação em massa no país fez com que os frangos fritos de fast-food, especificamente do KFC, virassem uma tradição de fim e ano.

Experimente com: Molho de Pimenta Chipotle Kenko

China

As gerações mais novas da China têm adotado o costume de presentear pessoas queridas com uma simples maçã. O charme fica por conta das mensagens que são gravadas na casca da fruta e no papel de presente festivo no qual ela é embrulhada.

Experimente com: Cobertura de Chocolate Kenko

Estados Unidos e Itália

A Festa dos Sete Peixes surgiu na Itália e hoje é tradição entre famílias ítalo-americanas. A ideia é servir sete receitas diferentes feitas com peixes, podendo incluir entradas e saladas, massas e risotos ou até bebidas.
Para começar, sugerimos um prato simples de salmão temperado com o nosso Missô Aká.

Experimente: Salmão em Mel e Missô

Alemanha

Ganso assado – “weihnachtsgans” – está na culinária alemã há mais de 600 anos, sendo quase uma peça central do Natal no país. O ganso é recheado normalmente com maçãs, castanhas, ameixas e cebola e temperado com ervas.

Sirva com: Repolho Caramelizado com Mostarda e Mel

Rússia

Os russos têm uma saborosa salada de arenque temperado, perfeita para ocasiões especiais. A receita é quase um escondidinho de arenque: a base de peixe em conserva é coberta por camadas de batatas, cenoura, beterrabas e maionese.

Experimente com: Molho Para Salada Ervas Finas Kenko

México

Aqueça a ceia com o bacalhau à mexicana! O peixe desidratado e sem espinha vai à panela com tomates, batatas cozidas, ervas e azeitonas até resultar num prato caldoso e extremamente saboroso.

Experimente com: Missô Aká

Inglaterra

Hora da sobremesa! O pudim de Natal inglês é feito com muitas frutas secas. Extremamente saboroso, sua massa tem consistência mais firme do que um pudim tradicional.

Experimente com: Cobertura de Caramelo Kenko

França

“La Bûche de Noël”, traduzido como Lenha de Natal ou Tronco de Natal, é um rocambole que transborda chocolate! A sobremesa ainda tem um acabamento divertido que traz charme para a mesa.

Experimente com: Cobertura de Frutas Vermelhas Hello Kitty & Amigos

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Sushi: a história de uma tradição https://blogsakura.com.br/sushi-a-historia-de-uma-tradicao/ Mon, 01 Nov 2021 13:05:10 +0000 https://blogsakura.com.br/?p=3927 Sabia como nasceu esse ícone da culinária japonesa

Não há o que discutir: para nós brasileiros e boa parte do Ocidente, o sushi é o maior símbolo da culinária japonesa. Mas você sabe como surgiu essa combinação delicada de arroz avinagrado e peixe, muitas vezes envolta por uma folha de algas marinhas?

O ponto de partida para a receita, segundo os historiadores, remonta ao século IV a.C., quando habitantes do sudeste asiático, na região próxima da Malásia e Tailândia, passaram a usar o arroz cozido para envolver e conservar os peixes: as cabeças e as vísceras do animal eram retiradas e os filés, crus, eram salgados e colocados em um barril de madeira, em camadas intercaladas pelo arroz.

A fermentação natural do arroz fazia com que os pescados durassem até três anos. E olha só que curioso: por conta do processo, o arroz tornava-se impróprio para o consumo e, portanto, era dispensado na hora de comer o peixe. Também há registros do consumo de peixes dessa forma na China, por volta do ano 200 a.C.  

Mas foi no Japão, onde as primeiras evidências da existência da receita no são do ano 700 d.C., que o sushi começou sua trajetória de pop star gastronômico. No começo, os japoneses usavam pedras para prensar o peixe cru e o arroz – assim foi criado o primeiro tipo de sushi, chamado de narezushi, cujas características eram o odor e o sabor fortes. A partir do século XV aparece um outro tipo de sushi, chamado de nama narezushi – nesta versão, o tempo de fermentação foi reduzido para cerca de um mês.

A introdução do vinagre – O uso no vinagre no preparo do arroz para sushi ocorreu só mais à frente, na cidade de Edo, atual Tóquio, o que acrescentou uma nova camada de sabor aos sushis que já eram feitos com peixes variados. Exímios na arte de conceber pratos que, além da combinação de aromas e sabores, surpreendem por suas cores e formas, os japoneses também criaram variações da receita e deram início ao hábito de consumi-la com outro elemento forte de sua culinária, o shoyu.

Rumo à globalização – No início do século XX, os sushis já tinham se popularizado como uma comida de rua de Tóquio: eles eram consumidos na entrada dos restaurantes, nas ruas ou à beira de estradas. Em 1923, após um terremoto atingir Tóquio, muitos vendedores de sushi voltaram para suas cidades de origem, o que fez a receita torna-se conhecida também em outras regiões do país.

Daí para a globalização foi um passo: o sushi se popularizou no Ocidente, principalmente nos Estados Unidos (foi lá que nasceu o famoso california roll), ganhou o mundo e um dia só para ele: há mais de duas décadas, o Japão comemora o Dia de Sushi em 1º de novembro.

Gostou e quer ler mais sobre o assunto? Então consulte nosso guia sobre os tipos de suhi e faça bonito na hora de escolher os seus preferidos.

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Tipos de Sushi – Guia Definitivo! https://blogsakura.com.br/tipos-de-sushi-guia-definitivo/ Tue, 19 Oct 2021 20:19:52 +0000 https://blogsakura.com.br/?p=3911 O seu dicionário online de sushi para desvendar os nomes que mais aparecem no rodízio

Você é daqueles que abrem o app de delivery ou o cardápio do restaurante japonês e ficam sem entender nada? Então prepare-se para um glossário sushinês que chegou para facilitar a sua vida e desvendar termos como niguiri, hossomaki, hot roll, gunkan e sashimi.

Já aproveita para favoritar a página, compartilhar com os amigos e tirar aquele print esperto pra ter com você no próximo rodízio!

Sushi

Antes de tudo, precisamos esclarecer uma coisa: o que é sushi?

De forma literal, sushi é o termo usado para se referir ao jeito de servir o arroz japonês (gohan) com tempero à base de vinagre. Sendo assim, entende-se por sushi toda combinação de ingredientes com arroz japonês – muitas delas levam o nori, uma folha feita de algas marinhas.

Niguiri

Já comece anotando porque esse é um dos mais clássicos! O niguiri é um bolinho de arroz com uma fatia de peixe por cima, normalmente atum ou salmão. Seu nome significa “dois dedos”, uma referência à pequena porção de arroz que o sushiman deve usar a cada porção.

Alguns preparos são enrolados em nori para fixar o peixe no arroz. Veja a nossa receita aqui!

Futomaki

Ele não se chama “rolinho grande” à toa: o futomaki é o maior de todos os tipos de sushi, com uma quantidade generosa de ingredientes no meio! Com formato cilíndrico e envolto por nori, os recheios mais comuns incluem combinações de omelete japonês, peixe, legumes, gengibre, cogumelo e abóbora d’água desidratada.

Hossomaki

Basta substituir “futo” (grande) por “hosso” (pequeno) para entender esse sushi. O homossomaki também é um cilindro de arroz envolto em nori, mas de tamanho bem menor e normalmente com apenas um ingrediente no recheio, sendo salmão, atum, kani ou pepino os mais populares.

VARIAÇÕES DE HOSSOMAKI

O kappamaki é um hossomaki recheado exclusivamente com pepino, considerado um tradicional sushi vegano. Já o tekkamaki e o shakemaki são recheados com atum e salmão, respectivamente.

CURIOSIDADE: Kappa é o nome de uma criatura aquática do folclore japonês que tem o pepino como alimento preferido!

Gunkan

Traduzido literalmente como “navio de guerra”, o gunkan é diferente de outros sushis por ser um rolinho de nori com arroz embaixo e recheio em cima. O ingrediente mais comum no recheio são as saborosas ovas de peixe.

Joe

A grafia do nome varia entre Djô, Jow, Djow e Joe. Mas vamos ao que importa: esse é um dos poucos sushis que não é envolto em nori, mas em uma fatia de peixe. No Joe, o arroz fica embaixo e o recheio – de ovas de peixe, salmão ou outras variações – vai em cima.

O preparo do Joe é muito similar ao do gunkan Filadélfia, uma versão do gunkan que também substitui a alga por peixe.

Hot Roll

O hot roll não é japonês, mas uma invenção ocidental. Afinal, fritura é com a gente mesmo! Cada peça consiste em um recheio dentro de arroz envolto em nori. Depois de pronto, o sushi é empanado na crocantíssima farinha panko e frito.

Já deu água na boca só de ver a foto, né? Aprenda a fazer em casa com a nossa receita!

Temaki

Temaki é um tipo de sushi? Essa é uma dúvida interessante. Seu formato e tamanho são tão diferentes dos demais que há quem diga que ele não se encaixa nessa categoria. Mas cá entre nós, rodízio japonês sem temaki não vale, né? E já que ele leva alga e shari no preparo, vamos considerá-lo como parte do nosso glossário sushinês!

Traduzido como “enrolado de mão”, o temaki é um cone de nori com arroz dentro e inúmeras possibilidades de recheio em cima, desde peixe, frutos do mar, vegetais e frutas.

CURIOSIDADE: Essa é outra receita extremamente popular aqui no Brasil – temos até as temakerias! –, mas difícil de ser encontrada lá fora, tanto no Japão quanto em outros países do Ocidente.

Aprenda a fazer em casa! Acesse a nossa receita aqui.

Uramaki

O uramaki é esse charmoso sushi invertido, no qual quem envolve o recheio é a alga e o arroz fica do lado de fora (“ura” significa “reverso”).

Os sabores vão variar de peixe cru a grelhado, vegetais, frutas e até cream cheese. Na parte externa, grãos de gergelim torrado dão charme ao visual e trazem uma surpresa especial ao paladar!

Sashimi

O sashimi é simplesmente uma fatia de peixe cru sem arroz, alga ou qualquer outro ingrediente. Já ligou os pontos? Isso mesmo, o sashimi não é um tipo de sushi. Mas ele é tão popular que a gente não podia deixar de fora do nosso manual!

VOCÊ SABIA?

  • O jeito mais recomendado de temperar o seu sushi com shoyu é encostando o peixe no molho ao invés do arroz. Isso faz com que o molho seja absorvido na medida certa para não atrapalhar o seu sabor e nem fazer o sushi desmontar.
  • “Makizushi” é o nome dado a qualquer um dos tipos de sushi que têm formato cilíndrico. Da nossa lista, ficam de fora apenas o niguiri e o temaki.
  • Shoyu e wasabi são os ingredientes mais tradicionais na degustação de sushis. Experimente com cautela para descobrir a quantidade ideal pro seu paladar!
  • A Sakura tem um manual completo para você fazer sushi na sua casa! Acesse-o aqui.
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O amado hot dog no Brasil e no mundo https://blogsakura.com.br/o-amado-hot-dog-no-brasil-e-no-mundo/ Thu, 09 Sep 2021 16:10:55 +0000 https://blogsakura.com.br/?p=3905 Conheça a origem desse sanduíche famoso em todo o planeta e as diferentes versões inventadas pelos brasileiros

Como toda paixão nacional, até o cachorro-quente tem um dia nacional só pra ele: 9 de setembro. A data ainda não é feriado, mas está liberado celebrá-la com a sua versão favorita desse clássico!

De Frankfurt para os Estados Unidos

O lanche foi inventado em Frankfurt, na Alemanha, há mais de 150 anos, por um cozinheiro que tinha um cachorro da raça dachshund – aquele que a gente chama de salsicha. Atravessando o oceano, a receita chegou aos Estados Unidos em 1880 e virou sensação nos estádios de jogos de beisebol.

Reza a lenda que, quando um ambulante anunciou “Get your hot dachshund!” (“comprem seus dachshund quentes!”), a pronúncia acabou sendo repetida pelos estadunidenses como “hot dog”. Teria sido assim, então, decretado o nome de um dos sanduíches mais famosos do mundo.

Chegamos ao Brasil! O cachorro-quente começou a ser vendido primeiro no Rio de Janeiro, em cinemas do empresário Francisco Serrado, idealizador da Cinelândia, em 1926. É claro que os brasileiros já gostaram de cara da novidade, mas foi o boom da cultura estadunidense durante a 2º Guerra Mundial que fez o hot dog virar sensação no país inteiro.

Cada cidade, uma receita

O lado divertido do cachorro-quente é que ele é democrático e parece combinar com a inclusão de qualquer ingrediente. E brasileiro é um povo inventivo, não é mesmo? A depender da cidade, o hot dog basiquinho – aquele de pão, salsicha, ketchup e mostarda – ganha novas combinações. Dá para colocar batata palha, purê de batata, vinagrete, maionese, ervilha, bacon…

Na região Sul do Brasil a influência alemã fala alto. Isso não significa que um hot dog de Blumenau seja igual ao original de Frankfurt, mas a receita sulista lembra muito versões atuais da Alemanha, famosas pela inclusão de chucrute e de mostarda escura.

No Nordeste, além da salsicha, o lanche é fartamente incrementado com carne moída e ovos de codorna, muitas vezes exibindo queijo coalho ralado por cima e purê de abóbora. O preparo tem certa semelhança com o da região Norte – em Belém, a carne moída dá as caras junto com tucupi, jambu e castanha-do-Pará; já em Manaus, o “kikão” pode ter molho de tomate, batata palha, maionese, tucumã, queijo coalho, lascas de coco e até banana frita!

A moda do dog prensado é comum em capitais do Centro-Oeste, como Brasília e Cuiabá. Os ingredientes podem variar de frango desfiado a muçarela derretida, batata palha e pasta de alho.

No Rio de Janeiro, o cachorro-quente carioca também foge bastante do tradicional – há quem ame e quem odeie. Ovo de codorna, vinagrete, parmesão, uva-passa, azeitona, maionese e batata palha são os principais ingredientes que dão as caras na versão carioca, sem discriminação!

Outra versão caprichada pode ser saboreada em Campinas, no interior do estado de São Paulo: o cachorro-quente tem milho, catupiry, purê e frango desfiado. Por lá, faz sucesso ainda o hot dog gratinado, que vem em uma forminha e pode incluir calabresa, bacon e pernil.

Por último, chegamos ao “dogão”, o hot dog paulistano que não pode faltar nas festas juninas. Com milho, ervilha, batata palha e o polêmico purê de batata, o sanduba é sempre finalizado com uma dose essencial e bem exagerada de ketchup e mostarda.

E aí, já escolheu o seu preferido? Seja qual for a procedência, aproveite o Dia do Cachorro-Quente para saborear um lanche só seu – e não se esqueça dos molhos de Mostarda e Ketchup da Kenko para dar uma turbinada especial no sabor!

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Como usar missô no dia a dia https://blogsakura.com.br/como-usar-misso-no-dia-a-dia/ Wed, 25 Aug 2021 19:08:43 +0000 https://blogsakura.com.br/?p=3864 Esse poderoso intensificador de sabor da culinária japonesa pode ser aproveitado no preparo de qualquer prato salgado

Como muitas das tradições culinárias do Japão, o missô foi criado originalmente por mãos chinesas há mais de um século. Padres budistas se encarregaram de espalhar esse produto por países asiáticos e, graças à sua simplicidade e benefícios tanto à alimentação quanto à saúde, o missô ganhou lugar de respeito na cozinha japonesa.

O que é missô?

A receita é simples: arroz, soja e sal. Os três ingredientes misturados sofrem uma ação natural de fermentação e se transformam em uma mistura poderosa para temperar a comida – no passado, essa pasta era essencial para conservar alimentos.

O missô também chama atenção por ter propriedades muito benéficas ao organismo. Ele não tem ingredientes industrializados na composição – sejam conservantes ou corantes, é tudo natural! Além disso, a pasta de soja fermentada é altamente nutritiva e ajuda a reduzir o colesterol ruim, prevenir doenças e regular a flora intestinal.

Outro atributo do missô é a sua versatilidade: além de base do missoshiru, a famosa sopa bastante consumida pelos japoneses, ele pode ser usado para glacear, marinar e saltear alimentos. E por ter sal em sua composição, ainda funciona como um substituto desse ingrediente na cozinha. Aliás, você sabia que os próprios japoneses mal usam sal para cozinhar? Tanto o missô quanto o shoyu fazem as vezes de temperos do outro lado do mundo.

Tipos de missô e jeitos de usar

Como você já deve ter percebido, o missô não se limita apenas à culinária asiática. Na verdade, ele já é um produto bem conhecido entre pessoas que seguem uma alimentação mais saudável ou até mesmo veganos e vegetarianos, justamente por poder ser aplicado nas mais diversas preparações.

Se ainda não se aventurou em “missozar” a sua comida, o primeiro passo é escolher com qual versão você vai cozinhar.

Missô Shiro – essa é a versão branca do missô, de sabor mais suave. Isso acontece porque a quantidade de arroz é maior do que a de soja na formulação e porque o tempo de fermentação é menor – apenas 30 dias.

Você vai descobrir que o Missô Shiro combina com receitas delicadas, como molhos para salada e entradinhas à base de vegetais. Ele também pode dar um toque especial em vegetais salteados, finalizações e algumas sopas. Basicamente, essa é a variação ideal para quem quer incrementar o sabor sem comprometer a personalidade dos outros ingredientes.

Confira algumas receitas para usar de inspiração com o Missô Shiro:

Missô Aká – a variante vermelha é feita com mais soja do que arroz, além de ser fermentada por 45 dias. Isso deixa o missô com uma coloração mais escura e sabor acentuado, que se destaca principalmente em marinadas para carnes vermelhas, caldos encorpados, molhos para empanados e vegetais em conserva.

Pratos ideais para fazer com o Missô Aká:

As recomendações de combinação do missô são como as de harmonização com vinhos: você pode ir além das regras! No dia a dia, experimente colocar uma colher de missô aqui e li nas suas receitas e vá aprendendo mais sobre o seu sabor e como ele pode incrementar até o mais simples prato do seu cardápio da semana.

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Do curry ao Karê Rice – um clássico japonês com tempero indiano https://blogsakura.com.br/do-curry-ao-kare-rice-um-classico-japones-com-tempero-indiano/ Tue, 29 Jun 2021 15:05:02 +0000 https://blogsakura.com.br/?p=3836 Uma complexa combinação de especiarias surgida na Índia deu origem ao prato mais tradicional do Japão

Se tem um tempero que não passa despercebido na cozinha é o curry. Surgido na Índia, ele acabou ganhando o mundo e influenciando a culinária de diversos países. No Japão, por exemplo, colaborou na criação do prato mais amado do país: o karê raisu.

Mas por trás do que pode parecer um simples ingrediente esconde-se uma fórmula fascinante, com dezenas de condimentos que, juntos, formam uma apaixonante mistura de cor amarelada, aromática e com sabor marcante.

A descoberta do curry

Para contar essa história, vamos voltar no tempo, até a Índia do século 15. Foi lá que conquistadores britânicos se depararam com um costume culinário muito peculiar. Ao temperar suas receitas, os cozinheiros locais criavam misturas saborosas que podiam chegar a ter mais de vinte plantas e ervas tostadas e moídas. Na tentativa de nomear essa façanha hipnotizante – e deliciosa –, surgiu a palavra “kari”, da língua indiana tâmil, que significa algo como “caldo temperado”. Para os ouvidos ingleses, ela virou “curry”.

De volta ao seu país de origem, os colonizadores tentaram replicar o enigmático kari. Como não havia uma lista oficial de ingredientes, aproveitaram-se da liberdade criativa para fazer acréscimos inusitados à mistura inicial – como a maçã, que ajudaria a adoçar o tempero e adaptá-lo ao paladar ocidental. Alguns itens, porém, sempre foram obrigatórios no preparo do curry: açafrão, pimenta vermelha, cardamomo, gengibre, cravo, canela, erva-doce, cebola, cominho, coentro e cúrcuma.

Daí em diante, a receita inglesa do curry espalhou-se pelo mundo à moda antiga: pelo mar, levado em navios como herança cultural de colonizadores, mercantes e escravizados. Era só uma questão de tempo até o curry invadir as terras japonesas.

Karê, o curry japonês

O curry chegou ao Japão depois de um período de seca cultural. Por mais de 200 anos, as fronteiras japonesas estiveram fechadas para o comércio com mercados internacionais. Com a reabertura, na segunda metade do século 19, os britânicos trataram de apresentar ali sua adaptação culinária, que já vinha fazendo sucesso em países como a China e a Tailândia.

Não deu outra! O curry foi rapidamente adotado pelos japoneses, com a pronúncia “karê”, e começou a ser usado para fazer os caldos de carnes e vegetais servidos aos soldados do exército. Em 1877, ele já aparecia em restaurantes de Tóquio sob a forma que em breve viraria tradição nacional: o karê raisu.

Karê raisu (ou karêrice) nada mais é do que a pronúncia japonesa de “curry rice”. O prato consiste em uma porção de arroz de grãos pequenos acompanhada de uma suculenta mistura de carnes e vegetais cozidos em um saboroso e consistente caldo com curry.

A novidade deu tão certo que logo surgiram versões industrializadas de curry em pó ou em tablete, tornando ainda mais prático e acessível o preparo do karê rice nos lares japoneses e popularizando a receita país afora.

O preparo do karê raisu

Para dar aos brasileiros a oportunidade de fazer e saborear esse prato em casa, a Sakura uniu-se a uma gigante do ramo alimentício: a House Foods, uma das pioneiras em distribuir o curry em pó pelo Japão nos anos 1920. Em 1954, a empresa lançou uma versão em tablete de sabor enriquecido e com potencial espessante, ideal para um preparo rápido e simples. Foi por meio dessa parceria que chegou até nós o novo Vermont Curry.

O passo a passo do karê rice não tem segredo. Primeiro, salteie cubos pequenos de carnes e vegetais; depois, cozinhe-os em água por cerca de 15 minutos. Adicione o Vermont Curry e mexa bem, cozinhando por mais 10 minutos até o caldo engrossar. Sirva com uma porção de Arroz Japonês Sakura.

Ficou com água na boca? O Vermont Curry chega ao Brasil em três versões diferentes, que variam em grau de picância: Mild (suave), Med Hot (médio) e Hot (picante). Inspire-se para temperar outros pratos do dia a dia com o novo integrante da família Sakura!

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Atum – o peixe favorito do Japão https://blogsakura.com.br/atum-o-peixe-favorito-do-japao/ Tue, 11 May 2021 14:56:08 +0000 https://blogsakura.com.br/?p=3789 Peixe faz parte da cultura do país e é protagonista de leilões milionários realizados em Tóquio

Quando se fala em culinária japonesa, sobretudo em sashimis e sushis, logo pensamos em peixes cheios de frescor. Mas diferente da preferência pelo salmão que vemos por aqui, quem ocupa o primeiro lugar no coração dos japoneses é o atum, cuja carne é muito apreciada pelo sabor intenso, consistência firme e uma porcentagem agradável de gordura.

Das oito espécies, as mais desejadas são as conhecidas como bluefin (barbatana azul), por aqui chamadas de atum-azul – ou, com dizem, “a Ferrari do oceano”. O Japão consome 80% de todo o atum bluefin pescado ou criado no mundo. A parte da barriga (o-toro, em japonês) é a que tem mais gordura e, por isso, a mais apreciada para sushis e sashimis.

Sashimi de atum

Nasce uma estrela

O atum nem sempre foi o queridinho dos japoneses, pelo contrário: no início do século 20, sua carne era desprezada pelo sabor intenso e alto teor de gordura. Além disso, ela estraga muito rápido se não for congelada.

Esse cenário mudou logo após o fim da Segunda Guerra Mundial. Os avanços em tecnologias de refrigeração contribuíram para a manutenção da qualidade do atum, que passou a ser congelado ainda em alto-mar. Ao mesmo tempo, a invasão da cultura norte-americana “amansou” o paladar dos japoneses para as carnes mais gordurosas, como a do atum-azul, e o consumo de peixe cru em sushis e sashimis passou a ser apreciado também fora do Japão.

Quem dá mais?

De menosprezado, o atum virou fenômeno. Prova disso são os leilões que ocorrem diariamente no mercado de peixes de Tóquio, o Mercado de Toyosu, que abre as portas às 5 da manhã e recebe varejistas, donos de restaurantes e grandes chefs japoneses em busca dos melhores exemplares.

Os atuns gigantes ficam expostos para avaliação dos compradores antes de serem iniciados os leilões, um espetáculo para o qual os meros curiosos precisam inscrever-se e esperar cerca de 3 horas apenas para assistir.

Mas o grande show ocorre no início de cada ano, no leilão cerimonial realizado no primeiro sábado de janeiro e que atrai imprensa e visitantes de todo o mundo. É nesse dia que os gigantes e famosos bluefin são comprados a valores exorbitantes. A recompensa? Muita publicidade e fila de novos clientes no restaurante do comprador. Conhecido com o “rei do atum”, Kiyoshi Kimura, proprietário da rede de restaurantes Sushi Zanmai, é um dos que investem nesse tipo de marketing todos os anos. Em 2019, ele chegou a pagar US$ 3,1 milhões por um atum-azul de 278 quilos.

Atum em casa

Realizada sempre em alto-mar, a pesca do atum no Brasil teve início em 1959, com o arrendamento de barcos japoneses, e segue crescente em estados como o Ceará e o Rio Grande do Norte. Por aqui, são mais comuns as espécies yellow fin e big eye.

Na hora de comprar atum fresco, observe se a carne tem brilho, superfície limpa, consistência firme e aroma agradável, que lembra maresia. Aqui no nosso blog, você encontra receitas para fazer com o atum na sua cozinha, como o Baterá, um charmoso Atum coberto com gergelim e o Temaki Kin, além de um passo a passo para criar seu próprio Poke em casa.

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Teishoku, o prato feito do Japão https://blogsakura.com.br/teishoku-o-prato-feito-do-japao/ Tue, 27 Apr 2021 15:55:04 +0000 https://blogsakura.com.br/?p=3766 Conheça as origens e o que vai nesta refeição completa e equilibrada dos japoneses

No menu de restaurantes e cafeterias do Japão, é comum encontrar uma opção barata e nutritiva que reúne os pratos preferidos do dia a dia dos japoneses em uma só pedida. Estamos falando do teishoku, traduzido literalmente como “refeição completa”.

Em geral, esse tipo de refeição costuma combinar um pouco de arroz, sopa, vegetais e proteína. Por isso, o prato é comparado ao prato feito do brasileiro, carinhosamente chamado de pê-efe (PF).

Tradição

O teishoku surgiu a partir de uma refeição comum nos templos budistas do século 12, chamada “ichiju-issai”. Simples e equilibrada, ela consistia em um prato de sopa e um acompanhamento. Dali, o conceito se expandiu pelo Japão e deu origem ao formato conhecido hoje em dia.

Na montagem tradicional de um teishoku não podem faltar arroz (gohan), sopa de missô (missoshiru) e conserva de vegetais (tsukemono). Para acompanhar, as opções vão de porco frito e peixe grelhado a tempurá e sashimi. Na hora de servir, tudo é levado à mesa de uma só vez.

A Montagem do Teishoku

Missoshiru

É o famoso caldo japonês feito com tempero de soja fermentada. Excelente para auxiliar a digestão, ele é preparado com missô branco (shiro) ou vermelho (aká), tofu e caldo de peixe (dashi), podendo incluir ervas, algas e mariscos. Saiba mais e confira o preparo caseiro clicando aqui.

Acompanhamentos

Em geral, o teishoku leva dois acompanhamentos à escolha. Um deles forma a parte mais substancial do prato, como a costela de porco frita e empanada (tonkatsu), o macarrão japonês (sobá), o frango frito (kara-age) ou legumes e mariscos fritos (tempurá). A opção mais popular, porém, é o salmão grelhado (yakizakana) em molho shoyu.

O acompanhamento secundário tende a ser uma alternativa mais leve, como sashimis ou saladas de raiz de bardana (kinpirá gobô), tofu amassado (shiro-ae) e alga hijiki.

Picles

Componente obrigatório do prato, os picles (tsukemono) são conservas feitas de vegetais, uma prática japonesa que perdura até hoje como tradição familiar. Veja como fazer seu próprio sunomono de pepino japonês ou rabanete em casa neste link.

Arroz

Pode não parecer, mas essa é a verdadeira estrela do prato. Há milênios o arroz faz parte da dieta essencial dos japoneses e, sendo assim, um teishoku sem uma porção de arroz não é nada!

Também não é exagero dizer que o arroz é visto como a “capital das refeições” na cultura japonesa – em cidades como Kyoto, os acompanhamentos são apelidados de “arredores” (omawari). Há até quem diga que os ingredientes do teishoku são escolhidos e cozinhados especialmente para ficarem mais gostosos quando comidos com arroz.

Clique aqui para aprender o preparo do arroz japonês.

Equilíbrio

A composição do teishoku é um ótimo exemplo de como a culinária no Japão oferece um equilíbrio perfeito de macro nutrientes.

Além disso, o prato proporciona uma experiência completa ao paladar. As porções podem ser degustadas alternadamente, intercalando cada acompanhamento com um pouco de arroz. Dessa forma, consegue-se balancear os sabores salgados e adocicados e neutralizar o paladar antes de saborear o próximo preparo.

Deu para entender por que o teishoku é tão querido, né? Um prato cheio – literalmente – para quem quer comer de tudo um pouco saboreando o que a comida caseira japonesa tem de melhor!

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