cultura – Blog da Sakura https://blogsakura.com.br É qualidade para toda vida. Fri, 03 Jul 2020 11:20:37 +0000 en-US hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.2.2 Festival Toyo Matsuri na Liberdade https://blogsakura.com.br/festival-toyo-matsuri-na-liberdade/ https://blogsakura.com.br/festival-toyo-matsuri-na-liberdade/#respond Thu, 30 Nov 2017 11:49:55 +0000 http://blogsakura.com.br/?p=2706 11263647

 

A tradicional Festa da Cultura Oriental Toyo Matsuri vai agitar as ruas neste fim de semana (dias 02 e 03 de dezembro) na Praça da Liberdade, em São Paulo. Em sua 49º edição, o evento é um dos mais aguardados pelos apreciadores da cultura japonesa e, tem como objetivo, comemorar as raízes orientais do bairro anfitrião.

O Festival tem em sua origem a imigração japonesa ao Bairro da Liberdade (também conhecido como Bairro Oriental da Liberdade), quando os primeiros moradores chegaram ao Brasil em 1908 para trabalhar nas fazendas de café e começaram a povoar o bairro. Naquela época surgiram as primeiras empresas e comércios na Rua Conde de Sardezas.

Na década de 60, o vereador Mário Osassa propôs que a cidade de São Paulo firmasse acordo como uma das cidades-irmãs de Osaka, Japão, transformando a Liberdade em um pedaço de Tóquio. A primeira festa da comunidade nipo-brasileira aconteceu em 1969, com apresentações típicas de música bon-odori.

Com muitas atrações como danças, Taikô, Animê e comes e bebes, o Toyo Matsuri é patrocinado pela Sakura e organizado pela ACAL (Associação Cultural e Assistencial da Liberdade) Não perca esta bela e deliciosa celebração. Esperamos por você, a partir das 10h30, no stand da Sakura. A participação é gratuita.
Confira a programação:

 

Dia 02/12 – Sábado

 

APRESENTADORES: MAYUMI TAKAHASHI e ARNÔ YWANE

PALCO e/ou PISTA
10h30 às 10h55 – Tangue Setsuko Taiko (taikô)
11h00 às 11h15 – Radio Taissô (ginástica)
11h15 às 11h30 – Kenko Taissô (ginástica)
11h30 às 11h45 – Rizumu Taissô Acal (ginástica rítmica)
11h55 às 12h15 – Tenryuu Wadaiko Taikô (taikô)
12h20 às 12h35 – Associação Bujinkan Hattori Hanzo (ninjutsu)
12h40 às 13h05 – Takeshi Nishimura (cantor)
13h10 às 13h35 – Kaori Kanegawa (cantora)
13h40 às 13h45 – Márcio Galvão (dança folclórica)
14h05 às 14h30 – Banda Ichi han’nō (banda)
14h30 – Sorteios e preparação de palco para o cerimonial

 

CERIMÔNIA INICIADA NO TORII

14h00 às 14h10 – Abertura Oficial (abertura)
14h10 às 14h40 – Templo Xintoísta Nambei Jingu (cerimônia xintoísta)
14h40 às 14h50 – Autoridades caminham até o palco (autoridades)

 

PISTA

15h00 às 15h10 – Parada Taikô (taikô)
15h15 às 15h30 – Awaodori Represa (dança folclórica)
15h30 às 15h50 – Saudação das Autoridades (autoridades)
16h00 às 16h10 – Tottori Kenjinkai – Kassá Odori (dança folclórica)
16h10 às 16h15 – Hanayagui Kinryukai (dança folclórica)
16h15 às 16h20 – Buyo-bu e Shinsei Acal (dança folclórica)
16h20 às 16h25 – Buyo-bu e Shinsei Acal (dança folclórica)
16h30 às 16h35 – Hanayagui Kinryukai (dança folclórica)
16h35 às 16h40 – Shinsei – Acal (yosakoi soran)
16h40 às 16h45 – Buyo-bu e Shinsei Acal (dança folclórica)
16h50 às 16h55 – Shinsei – Acal (yosakoi soran)
PALCO
17h05 às 17h20 – Taikô Acal (taikô)
17h35 às 18h00 – Banda Heroes (banda)
18h10 às 19h00 – Grupo Kodaiko – Embu (taikô)
19h00 – Encerramento

 

Dia 03/12 – Domingo

 

APRESENTADORES: MAYUMI TAKAHASHI e ARNÔ YWANE

10h30 às 10h50 – Ikkon Wadaiko (taikô)
10h55 às 11h00 – Rizumu Taissô – Acal (ginástica rítmica)
11h00 às 11h05 – Buyo-bu – Acal (dança folclórica)
11h05 às 11h10 – Rizumu Taissô – Acal (ginástica rítmica)
11h10 às 11h15 – Buyo-bu – Acal (dança folclórica)
11h15 às 11h30 – Aikido Maruyama (artes marciais)
11h35 às 11h50 – Okinawa Goju-Ryu Karatê-Do Hozonkai (artes marciais)
11h55 às 12h10 – Mika Youtien (taikô)
12h15 às 12h35 – Joe Hirata (cantor)
12h40 às 13h00 – Ricardo Nakase (cantor)
13h05 às 13h40 – Ryu Murakami (Jackson) (cantor/dançarino/ator) e Maira Takeda (cantora)

UNIVERSO ANIMÊ

13h45 às 13h55 – Catavento Personagens Vivos, Super-heróis do Futuro e Super-heróis da Alegria (heróis)
14h10 às 14h35 – Geek Metal (banda)
14h45 às 15h10 – Senpai Old School (banda)
15h20 às 15h45 – Animadness (banda)
15h50 às 16h10 – Desfile Cosplay Toyo Matsuri e Cos Funny (desfile)
16h20 às 16h45 – Banda Uchiná (banda)
16h50 às 17h10 – Diogo Miyahara (cantor)
17h20 às 17h35 – Banda Elísios (banda)
17h35 às 17h45 – Premiação (desfile)
17h50 às 18h00 – Ricardo Cruz e Banda Elísios (cantor)
18h00 – Encerramento

 

Até lá!

そこ

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Curiosidades sobre o Gohan https://blogsakura.com.br/curiosidades-sobre-o-gohan/ https://blogsakura.com.br/curiosidades-sobre-o-gohan/#respond Tue, 12 Sep 2017 12:00:03 +0000 http://blogsakura.com.br/?p=2611 gohan_02

 

O famoso arroz japonês, chamado de Gohan, é um dos principais elementos para o preparo de diversos pratos da culinária japonesa, sendo ele o ingrediente principal ou não. Muito consumido no Japão, é a base da alimentação do país: os japoneses, quase literalmente, não vivem sem ele.

Este fato é curioso pela sua similaridade com a cultura brasileira, onde o “arroz com feijão” é a refeição principal de nove em cada dez brasileiros.
Apesar disso, o Gohan é diferente do arroz ‘agulhinha’, o brasileiro.

A variedade do arroz asiático é chamada de nihon mai, que precisa ser plantado utilizando bastante água no cultivo. Além dos benefícios para a saúde, o Gohan é visto como pelos nipônicos como um símbolo inestimável para uma série de outras coisas.

Na Idade Média, os salários dos samurais e senhores feudais do Japão eram pagos com arroz, sendo usado como dinheiro durante muitos séculos. O xintoísmo, que é a religião nativa do Japão, utiliza o arroz (considerado sagrado) para marcar locais onde possa haver alguma divindade.

Esperamos que tenha gostado do artigo. Continue ligado no blog da Sakura, sempre tem novidades e dicas para o seu dia a dia.

 

Até a próxima!
次回まで

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Festas japonesas agitam o fim de semana https://blogsakura.com.br/festas-da-cultura-japonesa-agitam-o-fim-de-semana/ https://blogsakura.com.br/festas-da-cultura-japonesa-agitam-o-fim-de-semana/#respond Tue, 15 Aug 2017 18:42:16 +0000 http://blogsakura.com.br/?p=2556 Se você é fã de eventos que envolvam a cultura japonesa, vai ter dificuldade em escolher uma festa para prestigiar. Uma delas é o Okinawa Festival, que acontece na Vila Carrão. A outra é a belíssima AFLORD, com sua incrível variedade de flores, que enfeita a cidade de Arujá todo segundo semestre do ano. A boa notícia é que a segunda acontece em três fins de semana.

Conheça um pouco do que você pode encontrar em cada evento.

 

Okinawa Festival – 19 a 20/08

 

O evento anual Okinawa Festival, que este ano comemora a sua 15ª edição, é organizado pela Associação Kenjin de Vila Carrão, que nasceu em 1956 fundada pelos idealizadores Komel Ueda e Seikichi Uehara.

Na época, a organização iniciou as atividades com 27 colaboradores e tinha como lema “aumentar o número de associados a todo custo”. Com o passar dos anos a equipe responsável manteve o foco e conseguiu reunir diversas famílias da região.

Depois de dez anos de esforços, a Kenjin já contava com 218 famílias associadas. Hoje, possui mais de 450 famílias, aproximadamente mais de três mil pessoas.

Na década de 70 foi feito o primeiro evento poliesportivo familiar, que reuniu pessoas de todas as idades para participar de atividades com o fundamento de oferecer a união entre os associados. Com essas gincanas se repetindo ano após ano e se tornando tradição.

 

 

Okinawa é uma das províncias japonesas de onde saíram milhares de imigrantes rumo ao Brasil no século passado. O Festival levou esse nome justamente devido ao grande número de descendentes que moram na Vila Carrão.

O Festival tem como objetivo beneficiar doze entidades, como a Ikoi-No-Sono, Lar da infância de Nice, Lar Mãos Estendidas, Kibô-No-Iê e diversas outras.

Entre as atrações, teremos:

-Danças típicas (participação das maiores academias de dança folclórica okinawana do Brasil)/

-Mais de 600 tocatores de Taikô (tambores japoneses);

-Mais de 400 atletas demonstrando diferentes técnicas de artes marciais;

-Mais de 100 barracas oferecendo grande variedade de comes e bebes.

A entrada é franca, contando apenas com 1kg de alimento não perecível destinado às entidades. Venha prestigiar esta festa e visitar a gente em nosso stand!

Mais informações aqui.

 

AFLORD – 19, 20, 26 e 27/08

 

A 26ª Aflord possui o lema “Unir para crescer: Tecnologia e cooperação em prol do desenvolvimento da floricultura brasileira.” – o evento nasceu em 1981, quando Katsuya Araki criou uma entidade para reunir os diversos produtores de flores que tinham propriedades na via Dutra, entre Arujá e Taubaté, incluindo Guarulhos, Mogi das Cruzes, Itaquaquecetuba, Santa Isabel, Guararema, Jacareí e São José dos Campos.

As proximidades com o CEASA de São Paulo e o clima da região ajudaram o cultivo de flores. Os fundadores, então, organizaram uma associação para trocar informações sobre o cultivo, manejo e tudo relacionado a flores. Assim, em 1989, surgiu a Aflord – hoje, uma das principais feiras de flores do Brasil, que possui o intuito de divulgar a cultura do cultivo.

A expectativa de público a cada edição varia de 35 a 40 mil pessoas das regiões próximas. A feira conta com mais de 200 tipos de flores à disposição do visitante – entre as bastantes conhecidas às mais raras.

 

Exposições com diversos tipos de flores.

 

Além de flores, na Aflord você encontra muita cultura japonesa, com muita música, dança e comidas típicas – a maioria dos produtores possuem descendência nipônica, assim como o fundador Katsuya Araki.

 

Vendas de flores.

 

Venha conferir a Aflord e visitar o nosso stand, teremos venda de produtos com preços especiais. Estamos esperando por você!
AFLORD
Data: 19, 20, 26, 27/08 e 02 e 03/09
Horário: Das 08h30 às 18h
Local: Av. PL. do Brasil, Km 4,5 • Fazenda Velha • Arujá
Site: http://www.aflord.com.br/

 

Até lá! 

そこ

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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5 hábitos japoneses que poderíamos adotar https://blogsakura.com.br/5-habitos-japoneses-que-poderiamos-adotar/ https://blogsakura.com.br/5-habitos-japoneses-que-poderiamos-adotar/#respond Tue, 27 Jun 2017 19:09:28 +0000 http://blogsakura.com.br/?p=2430 dicas_habitosjapao

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Almôndega de Carne de Soja https://blogsakura.com.br/almondega-de-carne-de-soja/ https://blogsakura.com.br/almondega-de-carne-de-soja/#respond Thu, 02 Mar 2017 12:50:29 +0000 http://blogsakura.com.br/?p=2111

Ingredientes

  • 2 xícaras (chá) de proteína texturizada de soja (PTS) granulada
  • 2 xícaras (chá) de água
  • 1 xícara (chá) de Sakura Tradicional
  • Purê de duas batatas grandes (400g)
  • 3 ovos
  • 4 xícaras (chá) de farinha de trigo
  • Óleo para fritar
  • ¾ xícara (chá) de queijo ralado

 Molho:

  • 2 ½ xícara (chá) de polpa de tomate
  • 2 xícaras (chá) de água
  • 1 tablete de caldo de legumes
  • Salsinha picada a gosto

Modo de preparo

  1. Hidrate a PTS com a água e com ½ xícara de chá de Sakura Tradicional por 20 minutos.
  2. Em uma tigela grande coloque o purê, os ovos, a PTS hidratada, ½ xícara de Sakura Tradicional e a farinha. Misture bem.
  3. Aqueça o óleo em frigideira grande, e frite as almôndegas em colheradas até cozinhar por dentro e dourar por fora.
  4. Pegue uma panela, coloque os ingredientes para o molho e mexa até ferver.
  5. Depois de pronto jogue o molho por cima das almôndegas, polvilhe com o queijo ralado e leve para o forno por 10 minutos até gratinar. Sirva em seguida.

Dica: Se preferi substitua a PTS por carne moída.

Rendimento: 5 porções

Tempo de preparo: 40 minutos

Grau de dificuldade: Fácil

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Cursos Sakura de MARÇO 2017! https://blogsakura.com.br/cursos-sakura-de-marco-2017/ https://blogsakura.com.br/cursos-sakura-de-marco-2017/#respond Wed, 01 Mar 2017 19:38:34 +0000 http://blogsakura.com.br/?p=2115 cursos_sakura_marco

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Japão: uma viagem inesquecível https://blogsakura.com.br/japao-uma-viagem-inesquecivel/ https://blogsakura.com.br/japao-uma-viagem-inesquecivel/#respond Tue, 07 Feb 2017 20:30:26 +0000 http://blogsakura.com.br/?p=2046 Fala a verdade: quem não gosta de fazer as malas, sair da rotina e conhecer lugares diferentes? Em caso de dúvidas sobre aonde ir, informações do blog da Sakura cairão automaticamente. Reserve já a sua passagem e não se esqueça do check-in antes de embarcar nesta viagem pela leitura. É hora de decolar. Aperte os cintos e boa viagem!

O Japão é um país incrível para se visitar, com atrações para todos os gostos, que vão desde a diferente culinária a aventuras de tirar o fôlego. Apesar do tamanho, na terra do sol nascente não faltam coisas para se fazer e lugares para explorar. Bora lá?

 

Monte Fuji: trekking e vista de tirar o fôlego

monte-fuji

Icônico Monte Fuji mostra seu poder no visual japonês.

Automaticamente, quando pensamos no Japão, associamos a bela Montanha ao país. Localizado na Ilha de Honshu, entre as províncias de Shizuoka e Yamanashi, o Monte é uma das paisagens mais belas que você vai ver por lá. E ele não é um monte qualquer. Trata-se de um vulcão inativo (não se preocupe, pode visitar tranquilo, o risco de reativação é praticamente zero) com uma simetria tão perfeita que parece o quadro da sala da sua casa. Aliás, ele tem tudo para se tornar, mesmo, não esqueça a câmera!

Se você é daqueles bem aventureiros (ou até mesmo malucos!), pode até arriscar uma escalada supervisionada por profissionais. Mas tenha em mente que o terreno é bem escorregadio, com pedriscos de lava sólida e você vai compartilhar a jornada com milhares de peregrinos que pretender fazer o mesmo que você. Chegar ao topo pode ser uma roubada, claro, mas até certo ponto, vale a aventura e você ainda pode postar nas suas redes sociais que desbravou corajosamente o Monte Fuji. A temporada de escalada vai do início de julho a meados de setembro (verão). O passeio é gratuito.

 

Castelo de Himeji e Nara: um belo tour pelo passado japonês

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O branco exterior do Castelo de Himeji brilha em meio ao sol.

 

De Kyoto, Osaka, Kobe ou Hiroshima, você consegue chegar facilmente a Himeji através do trem-bala, que leva aproximadamente 30 a 50 minutos de viagem. Quando você chega à estação da pequena cidade, já é possível avistar a bela construção. Por mil iens você pode visitar o Castelo de Himeji, um dos mais bonitos do Japão, faz parte da história do país. Com fama de indestrutível, ele nunca foi danificado por desastres naturais ou guerras que assolaram o passado japonês.

Já as os monumentos de Nara contam uma história diferente (Nara já foi capital do país em meados de 700 d.C.). Representando autoridades da época, as construções foram alvos de diversos ataques, passando por restaurações em várias épocas desde então. Aproveite a chance e visite os museus e tempos da cidade.

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Templo Tōdai-ji

 

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O Pavilhão de Ukimido.

 

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Templo Kofuku-ji.

 

O Castelo de Himeji fica ao lado do belo jardim Koko-en, que você pode incluir na sua visita adicionando 40 iens no valor do ingresso. Quer uma dica? Vale muito a pena! Nas redondezas fica localizado o Shopping Piole, onde opções de restaurantes para almoçar não faltam.

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O belo Jardim Koko-en.

 

Templo Kinkaku-ji: mais um exemplo de bela construção

À frente de uma mata fechada e às margens do lago espelhado está o Templo Kinkaku-ji, que significa “Templo do Pavilhão Dourado”. Localizado na Cidade de Quito, todo o pavilhão está coberto de ouro puro e, o telhado, de fenghuang dourada (fênix chinesa), que recebeu este nome graças à história do templo. Queimado várias vezes após episódios de ataques e guerras, até mesmo por um monge que sofria de perturbações mentais, ele sempre foi reconstruído como se estivesse “renascendo das cinzas”. Visite os três andares, que abrigam estátuas de budas.

Curiosidade: o Brasil também tem o seu próprio Templo Kinkaku-ji. Fica em Itapecerica da Serra e trata-se de uma réplica do original. Assim como o japonês, o templo brasileiro também fica rodeado por um lado cheio de carpas coloridas. Poderíamos falar muito dele por aqui, mas este é assunto para um outro artigo.

 

Parque Nacional de Shiretoko: jornada ao “fim do mundo”

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Paisagem selvagem de Shiretoko.

 

Localizado em uma área de 386.33 km² de extensão, cobre a maior parte da Península de Shiretoko, no extremo noroeste da Ilha de Hokkaido. Inclusive, a palavra “shirekoto” significa “fim do mundo” no idioma ainu, exatamente porque esta é uma das regiões mais isoladas do Japão. Convenhamos, se você procura um destino para fugir de tudo, este é o seu lugar. E nem pense em tentar se aventurar por lá sozinho: para visitar Shiretoko você precisa contratar uma excursão com guias especializados, que te acompanharão por trilhas que irão durar dias. Por isso, aconselhamos que você leve equipamentos de camping, como mochilas e acessórios pessoais. Provisões, então, nem se fale. Mas você também pode encarar uma viagem de barco para chegar ao outro lado do Parque. Apesar do esforço, a beleza do local e a calmaria recompensam em muito qualquer aventureiro.

 

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Ondas quebram no litoral do Parque.

 

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Lago em Shiretoko.

 

Shibuya: um pouco do que uma megacidade oferece

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O famoso cruzamento de Shibuya.

 

Se você não é muito fã de escalar montanhas ou vivenciar a natureza, Tóquio é uma ótima opção para passeio. É lá que fica uma das regiões mais populosas do mundo: Shibuya. Sabe aquele movimentado cruzamento que sempre vemos em documentários e reportagens sobre o Japão? Isso mesmo. Conhecido como o mais movimentado do planeta, é praticamente a Manhatan japonesa, com enormes telões de alta definição mostrando as novidades da cidade. Uma ótima opção é visitar a região na hora do almoço, pois os melhores restaurantes estão em Jinnan e Udagawacho. Também visite o Shibuya 109, um dos maiores shoppings do Japão.

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O Shopping Shibuya 109.

 

Aquário de Okinawa Churaumi: profundos mistérios revelados

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A entrada do Aquário.

 

Se você é apaixonado por vida marinha (como o redator que vos escreve) e estiver passando pela cidade de Okinawa, tem que conhecer o grande aquário da cidade (e bota grande nisso). Considerado o terceiro maior do mundo, Churaumi conta com 77 tanques distribuídos em quatro andares, o maior deles é o Marinho Kuroshio, que cobre dois andares, tem 35 metros de extensão e 10 metros de profundidade. A visão é simplesmente espetacular. Submerja e sua imaginação e mergulhe profundamente com os habitantes do Oceano Pacífico: tubarões-baleia, arraias, corais e diversas espécies de peixes tropicais. No tour pelo prédio você ainda pode aprender mais sobre os oceanos visitando as exposições, tocando nas arraias, assistindo a alimentação dos animais e até apresentação de golfinhos.

 

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Observatório subaquático.

 

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O gigantesco Tanque Marinho Kuroshio.

 

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Interior de um dos tanques.

 

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A fauno típica do Pacífico domina o aquário com os enormes tubarão-baleia.

 

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As atrações lembram os do Parque americano ‘Sea World’.

 

Perfeito para ir com as crianças, o Okinawa Churaumi Aquarium abre todos os dias, exceto nas primeiras quartas e quintas de dezembro. Há taxas de entrada, porém com desconto para grandes grupos e entradas após às 16h.

Endereço: 424 Ishikawa, Motobu, Kunigami District, Okinawa Prefecture 905-0206, Japão.

Site oficial: https://churaumi.okinawa/en/

 

Hiroshima: muito mais a oferecer, merece ser visitada

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Visão de uma cidade que ainda vive as lembranças da Segunda Guerra Mundial.

 

A distância de 1.017 km de Okinawa a Hiroshima faz com que a melhor opção seja pegar um voo se você planeja visitar a cidade. Famosa pela sombra da Segunda Guerra Mundial, Hiroshima tem muito mais a oferecer do que você imagina. A cidade não oferece só memórias sobre o trágico acontecido: o lugar é lindo, cheio de canais japoneses que parecem Amsterdã em alguns pontos.

Da estação de Hiroshima você pode pegar a Sanyo Line até a estação de Miyajima para visitar a ilha de mesmo nome e visitar os templos típicos japoneses. No tour gastronômico por Hiroshima você pode apreciar o delicioso Okonomiyaki, um tipo de panqueca fina e frita que leva vários ingredientes (apesar disso, parece mesmo uma pizza na aparência).

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O delicioso Okonomiyaki.

 

É claro que o Japão tem inúmeros outros lugares para conferir, tantos, que é impossível falar sobre todos em um único artigo. Por isso, não perca a próxima viagem.

Bom retorno!

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Como seria o mundo seguindo o Omotenashi? https://blogsakura.com.br/como-seria-o-mundo-seguindo-o-omotenashi/ https://blogsakura.com.br/como-seria-o-mundo-seguindo-o-omotenashi/#respond Tue, 24 Jan 2017 16:42:23 +0000 http://blogsakura.com.br/?p=2015 blog_omotenashi

 

Oi pessoal, tudo bem?

Como anfitriões do blog da Sakura, recebemos vocês, nossos leitores, de braços abertos todas as semanas. Isso, porque nós seguimos uma filosofia milenar japonesa que agrega muito a quem a pratica e a quem recebe. Querem saber do que estamos falando?

Educação, respeito e pontualidade são qualidades que os japoneses levam muito a sério, e esperam que todo turista, ao visitar o país, também levem. Em paralelo a isto, está o Omotenashi (おもてなし), uma palavra que pode ser traduzida como “hospitalidade”, mas que possui características próprias. Trata-se de um hábito enraizado na cultura nipônica, do qual se aprende desde pequeno.

A origem da palavra é incerta, mas seu significado é bem conhecido “entender os convidados de todo o coração e proporcionar momentos inesquecíveis”. Alguns estudiosos dizem que pode ter se originado da palavra “monetasu” (entreter).  Também existe a possibilidade de ter se originado da junção de “omote” (superficial) e “nashi” (nada). Ao pé da letra, podemos traduzir “Omotenashi” como “Hospitalidade sem Superficialidade”.

Tal costume é muito respeitado por lá, e não tem nada de superficial. No Omotenashi, você trata o seu cliente ou hóspede da melhor forma possível, como se também fosse o dono da sua casa ou comércio. É por causa disso que não existe distinção entre anfitrião e hóspede no Japão. E isso é muito bom, principalmente para quem precisa ir ao Japão fazer intercâmbio, turismo ou outras atividades. Tratar o convidado bem, sem esperar nada em troca, deveria ser hábito em todos os países. O Brasil é bastante lembrado por sua hospitalidade, mas não existe um princípio bem estruturado como no Japão, apesar de o Omotenashi não ter um manual específico.

Mesmo assim, o anfitrião deve seguir algumas “regras” que garantem a prática da filosofia, como antecipar as necessidades dos hóspedes ou clientes (arrumar a casa/loja) para garantir o conforto de todos, manter o sorriso no rosto e a sensibilidade nos gestos. O sentimento de gratidão também é importante.

Os japoneses acreditam que um “arigato” pode mudar o dia de muitas pessoas. No Japão é possível observar o comportamento Omotenashi em qualquer lugar: você com certeza já deve ter visto pessoas na rua usando máscaras para evitar contaminar os outros por lá. E quando os motoristas dão passagem aos outros no trânsito? Omotenashi. Todos os gestos que pensam no outro como forma de respeito e hospitalidade entram neste conceito.

É por essas e outras que o Japão pode ser considerado um dos países mais educados e gentis do planeta. E cá entre nós: em um mundo onde alguns grupos pregam ódio e intolerância contra estrangeiros ou pessoas diferentes, conceitos de respeito e amor ao próximo são muito bem-vindos. Todos nós só temos a ganhar.

Grande abraço e até quinta-feira!

 

 

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Bike: por que devemos adotar essa cultura? https://blogsakura.com.br/bicicleta-no-japao-por-que-devemos-adotar-essa-cultura/ https://blogsakura.com.br/bicicleta-no-japao-por-que-devemos-adotar-essa-cultura/#respond Tue, 17 Jan 2017 14:06:20 +0000 http://blogsakura.com.br/?p=1995  

Ao visitar o Japão, o que mais pode surpreender os brasileiros não é a culinária diferenciada ou a língua extremamente diferente do português, mas o fato de que a maioria dos japoneses usa a bicicleta como forma oficial de locomoção para ir ao trabalho, visitar pessoas ou somente para o lazer. Acredite se quiser, mas isso é estranho para os brasileiros, um povo acostumado e pressionado a usar o carro no dia a dia.

 

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Cena típica em Tóquio.

 

Conhecidas como Mamachari, Mama = Mamãe e Chari = Charinko (bicicletas da mamãe ou da vovó), em terras japonesas, o uso da bicicleta independe da idade, gênero ou o fato de ter ou não um carro. É o que chamamos de “Cultura da Bicicleta”. Basicamente, consiste na ideia de que você pode deixar o seu veículo a gasolina na garagem e usar o movido a músculos e boa disposição, pois faz bem para o condicionamento físico e para o meio ambiente. Mas existem fatores que colaboram para que o uso da bicicleta seja mais comum por lá do que aqui.

 

Por que a ‘Terra da Tecnologia’ aderiu à bicicleta?

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Bikes no Japão: comodidade e respeito ao estacionar.

 

O Japão é o terceiro maior país do mundo no número de ciclistas, perdendo somente para Dinamarca e Holanda. Por que ela se tornou uma opção de transporte tão comum para tantos japoneses? O motivo vai muito além de uma causa sustentável. Este hábito vem de muito tempo atrás e passou por diversas gerações e se manteve até os dias atuais. Conhecido por respeitar tradições, os japoneses não dispensam facilmente comportamentos que ancestrais usavam.

Outro motivo é o tamanho das cidades. Além de plana (o que facilita a locomoção de bikes), Tóquio, por exemplo, é uma megacidade com mais de treze milhões de habitantes (tendo mais de 20 milhões de pessoas na região metropolitana). Usar a bicicleta é mais do que necessidade, é questão de sobreviver ao intenso caos urbano. Em trajetos relativamente curtos, pedalar é uma ótima alternativa, apesar de o metrô japonês ser bastante eficiente.

Isso acontece porque é extremamente cômodo usar este tipo de transporte, o que faz com que dois a cada três japoneses o utilizem. Além disso, os japoneses levam a pontualidade a sério: imagine ficar preso no trânsito caótico de Tóquio e perder alguma reunião importante? Fora de cogitação! E ainda tem o custo-benefício. As bikes só gastam a energia de quem pedala, o que proporciona prejuízo zero e diversas vantagens.

E vamos citar o tamanho colossal das cidades mais uma vez. A falta de espaço para estacionar em Tóquio é um problema latente. Pois é, a bicicleta não tem o apelido de ‘magrela’ à toa. Para este pequeno veículo, qualquer espaço é vaga. Isto, levando em conta o respeito e a educação que os japoneses possuem pelos ciclistas no trânsito ou ao ver uma bike estacionada em algum local. O número de roubos é praticamente zero. Claro, para tudo existe exceção, mas, no geral, usar a bicicleta no Japão é mesmo vantajoso em todos os sentidos.

 

E no Brasil?

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Ciclovia Rio Pinheiros, em São Paulo – SP.

 

Em São Paulo já houve a tentativa de introduzir a Cultura da Bicicleta, porém, sem sucesso. Muito provavelmente de maneira errada, onde a única coisa feita foi tingir ciclovias em diversas ruas e avenidas atrapalhando comércios e obrigando moradores a mudarem suas rotinas. Algumas delas saem de lugares estratégicos, porém terminam em lugares perigosos, como no meio de avenidas, por exemplo.

Antes de mudar a infraestrutura da cidade ‘forçando’ tal cultura, seriam necessários anos de conscientização e divulgação desta ideia. Nós até temos ciclovias bem localizadas, como a que percorre a lateral do Rio Pinheiros, mas ainda temos muito a evoluir neste assunto. É preciso mudar a forma de se pensar, só assim o Brasil trocaria o poluente e desajeitado carro por um veículo mais leve e amigo do meio ambiente. Que tal começar por nós: vamos colocar a bike na rua hoje?

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