7 Feb 2017
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Fala a verdade: quem não gosta de fazer as malas, sair da rotina e conhecer lugares diferentes? Em caso de dúvidas sobre aonde ir, informações do blog da Sakura cairão automaticamente. Reserve já a sua passagem e não se esqueça do check-in antes de embarcar nesta viagem pela leitura. É hora de decolar. Aperte os cintos e boa viagem!
O Japão é um país incrível para se visitar, com atrações para todos os gostos, que vão desde a diferente culinária a aventuras de tirar o fôlego. Apesar do tamanho, na terra do sol nascente não faltam coisas para se fazer e lugares para explorar. Bora lá?
Monte Fuji: trekking e vista de tirar o fôlego
Icônico Monte Fuji mostra seu poder no visual japonês.
Automaticamente, quando pensamos no Japão, associamos a bela Montanha ao país. Localizado na Ilha de Honshu, entre as províncias de Shizuoka e Yamanashi, o Monte é uma das paisagens mais belas que você vai ver por lá. E ele não é um monte qualquer. Trata-se de um vulcão inativo (não se preocupe, pode visitar tranquilo, o risco de reativação é praticamente zero) com uma simetria tão perfeita que parece o quadro da sala da sua casa. Aliás, ele tem tudo para se tornar, mesmo, não esqueça a câmera!
Se você é daqueles bem aventureiros (ou até mesmo malucos!), pode até arriscar uma escalada supervisionada por profissionais. Mas tenha em mente que o terreno é bem escorregadio, com pedriscos de lava sólida e você vai compartilhar a jornada com milhares de peregrinos que pretender fazer o mesmo que você. Chegar ao topo pode ser uma roubada, claro, mas até certo ponto, vale a aventura e você ainda pode postar nas suas redes sociais que desbravou corajosamente o Monte Fuji. A temporada de escalada vai do início de julho a meados de setembro (verão). O passeio é gratuito.
Castelo de Himeji e Nara: um belo tour pelo passado japonês
O branco exterior do Castelo de Himeji brilha em meio ao sol.
De Kyoto, Osaka, Kobe ou Hiroshima, você consegue chegar facilmente a Himeji através do trem-bala, que leva aproximadamente 30 a 50 minutos de viagem. Quando você chega à estação da pequena cidade, já é possível avistar a bela construção. Por mil iens você pode visitar o Castelo de Himeji, um dos mais bonitos do Japão, faz parte da história do país. Com fama de indestrutível, ele nunca foi danificado por desastres naturais ou guerras que assolaram o passado japonês.
Já as os monumentos de Nara contam uma história diferente (Nara já foi capital do país em meados de 700 d.C.). Representando autoridades da época, as construções foram alvos de diversos ataques, passando por restaurações em várias épocas desde então. Aproveite a chance e visite os museus e tempos da cidade.
Templo Tōdai-ji
O Pavilhão de Ukimido.
Templo Kofuku-ji.
O Castelo de Himeji fica ao lado do belo jardim Koko-en, que você pode incluir na sua visita adicionando 40 iens no valor do ingresso. Quer uma dica? Vale muito a pena! Nas redondezas fica localizado o Shopping Piole, onde opções de restaurantes para almoçar não faltam.
O belo Jardim Koko-en.
Templo Kinkaku-ji: mais um exemplo de bela construção
À frente de uma mata fechada e às margens do lago espelhado está o Templo Kinkaku-ji, que significa “Templo do Pavilhão Dourado”. Localizado na Cidade de Quito, todo o pavilhão está coberto de ouro puro e, o telhado, de fenghuang dourada (fênix chinesa), que recebeu este nome graças à história do templo. Queimado várias vezes após episódios de ataques e guerras, até mesmo por um monge que sofria de perturbações mentais, ele sempre foi reconstruído como se estivesse “renascendo das cinzas”. Visite os três andares, que abrigam estátuas de budas.
Curiosidade: o Brasil também tem o seu próprio Templo Kinkaku-ji. Fica em Itapecerica da Serra e trata-se de uma réplica do original. Assim como o japonês, o templo brasileiro também fica rodeado por um lado cheio de carpas coloridas. Poderíamos falar muito dele por aqui, mas este é assunto para um outro artigo.
Parque Nacional de Shiretoko: jornada ao “fim do mundo”
Paisagem selvagem de Shiretoko.
Localizado em uma área de 386.33 km² de extensão, cobre a maior parte da Península de Shiretoko, no extremo noroeste da Ilha de Hokkaido. Inclusive, a palavra “shirekoto” significa “fim do mundo” no idioma ainu, exatamente porque esta é uma das regiões mais isoladas do Japão. Convenhamos, se você procura um destino para fugir de tudo, este é o seu lugar. E nem pense em tentar se aventurar por lá sozinho: para visitar Shiretoko você precisa contratar uma excursão com guias especializados, que te acompanharão por trilhas que irão durar dias. Por isso, aconselhamos que você leve equipamentos de camping, como mochilas e acessórios pessoais. Provisões, então, nem se fale. Mas você também pode encarar uma viagem de barco para chegar ao outro lado do Parque. Apesar do esforço, a beleza do local e a calmaria recompensam em muito qualquer aventureiro.
Ondas quebram no litoral do Parque.
Lago em Shiretoko.
Shibuya: um pouco do que uma megacidade oferece
O famoso cruzamento de Shibuya.
Se você não é muito fã de escalar montanhas ou vivenciar a natureza, Tóquio é uma ótima opção para passeio. É lá que fica uma das regiões mais populosas do mundo: Shibuya. Sabe aquele movimentado cruzamento que sempre vemos em documentários e reportagens sobre o Japão? Isso mesmo. Conhecido como o mais movimentado do planeta, é praticamente a Manhatan japonesa, com enormes telões de alta definição mostrando as novidades da cidade. Uma ótima opção é visitar a região na hora do almoço, pois os melhores restaurantes estão em Jinnan e Udagawacho. Também visite o Shibuya 109, um dos maiores shoppings do Japão.
O Shopping Shibuya 109.
Aquário de Okinawa Churaumi: profundos mistérios revelados
A entrada do Aquário.
Se você é apaixonado por vida marinha (como o redator que vos escreve) e estiver passando pela cidade de Okinawa, tem que conhecer o grande aquário da cidade (e bota grande nisso). Considerado o terceiro maior do mundo, Churaumi conta com 77 tanques distribuídos em quatro andares, o maior deles é o Marinho Kuroshio, que cobre dois andares, tem 35 metros de extensão e 10 metros de profundidade. A visão é simplesmente espetacular. Submerja e sua imaginação e mergulhe profundamente com os habitantes do Oceano Pacífico: tubarões-baleia, arraias, corais e diversas espécies de peixes tropicais. No tour pelo prédio você ainda pode aprender mais sobre os oceanos visitando as exposições, tocando nas arraias, assistindo a alimentação dos animais e até apresentação de golfinhos.
Observatório subaquático.
O gigantesco Tanque Marinho Kuroshio.
Interior de um dos tanques.
A fauno típica do Pacífico domina o aquário com os enormes tubarão-baleia.
As atrações lembram os do Parque americano ‘Sea World’.
Perfeito para ir com as crianças, o Okinawa Churaumi Aquarium abre todos os dias, exceto nas primeiras quartas e quintas de dezembro. Há taxas de entrada, porém com desconto para grandes grupos e entradas após às 16h.
Endereço: 424 Ishikawa, Motobu, Kunigami District, Okinawa Prefecture 905-0206, Japão.
Site oficial: https://churaumi.okinawa/en/
Hiroshima: muito mais a oferecer, merece ser visitada
Visão de uma cidade que ainda vive as lembranças da Segunda Guerra Mundial.
A distância de 1.017 km de Okinawa a Hiroshima faz com que a melhor opção seja pegar um voo se você planeja visitar a cidade. Famosa pela sombra da Segunda Guerra Mundial, Hiroshima tem muito mais a oferecer do que você imagina. A cidade não oferece só memórias sobre o trágico acontecido: o lugar é lindo, cheio de canais japoneses que parecem Amsterdã em alguns pontos.
Da estação de Hiroshima você pode pegar a Sanyo Line até a estação de Miyajima para visitar a ilha de mesmo nome e visitar os templos típicos japoneses. No tour gastronômico por Hiroshima você pode apreciar o delicioso Okonomiyaki, um tipo de panqueca fina e frita que leva vários ingredientes (apesar disso, parece mesmo uma pizza na aparência).
O delicioso Okonomiyaki.
É claro que o Japão tem inúmeros outros lugares para conferir, tantos, que é impossível falar sobre todos em um único artigo. Por isso, não perca a próxima viagem.
Bom retorno!